quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cresce demanda por serviços para idosos no Brasil
 
Investidor busca conceito utilizado fora do país para atender idosos de forma diferenciada
 
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a estimativa é que em 2060 o Brasil tenha 58,4 milhões de pessoas idosas.  Com o aumento da expectativa de vida, o olhar do mercado de negócios para as pessoas da terceira idade tem se transformado e esse público vem chamando atenção de empreendedores, que apostam em produtos e serviços sob medida para essa faixa etária.
 
É o caso do Residencial & Hotelaria Villa Bela Vista, situado em um terreno de 20 mil metros quadrados e cercado por milhares de quilômetros de mata atlântica a apenas 35 minutos de São Paulo. O estabelecimento surgiu da necessidade de oferecer um serviço de hospedagem de curta permanência e residência de qualidade para pessoas acima de 60 anos.
 
O diretor da unidade, Eduardo de Mello Reingruber, destaca que as pessoas estão cada vez mais empenhadas em passar a fase da velhice com qualidade e dignidade. “Nós trouxemos para a VBV o conceito diferenciado de vivência assistida (“assisted living”) que existe fora do Brasil. Nos identificamos com esse método que não priva a liberdade de ir e vir de quem deseja viver com algum tipo de assistência e ainda permite a individualidade de cada hóspede”.
 
O aposentado e ex-fazendeiro, Sérgio Assumpção Toledo Piza, de 88 anos, que estava acostumado a viver sozinho e hoje reside na Casa de Repouso VBV fala que no começo chegou a sentir solidão mesmo rodeado de tanta atenção e carinho, mas agora já está totalmente adaptado e só consegue enxergar vantagens nesta opção. “Gosto muito de morar aqui, tenho comodidade e tratamento para os males do cotidiano, é o máximo que se pode ter de um residencial. O local foi bem escolhido e planejado, é bem administrado e limpo. Todos os cuidados passam uma ideia de preocupação muito grande com as pessoas que vivem em um lugar maravilhoso como esse”, relata o hóspede.
 
Segundo Eduardo, o maior desafio ainda é erradicar a ideia pré-concebida que as pessoas têm de casa de repouso. “A maioria associa a um lugar onde o idoso não é bem tratado e perde a liberdade, mas aqui, para aqueles que querem residir, o local é como se fosse sua casa, onde ele pode trazer seus próprios móveis, trabalhar e manter suas atividades (desde que autorizada pelos médicos responsáveis) de forma normal. Outro ponto importante é que incentivamos muito a geratividade. Além disso, fazemos tudo para aumentar ou ao menos manter a capacidade funcional de nossos hóspedes através da nossa equipe multidisciplinar liderada por nossa gerontóloga”, pontua Reingruber.
 
Localizada em Itapecerica da Serra, a VBV disponibiliza quarto de visita para familiares, realiza passeios semanais para diversos lugares como, teatro, parques e shoppings e também oferece serviços de van, que leva e traz, tanto os familiares que querem visitar o idoso, bem como o hóspede que deseja passar o dia com um parente ou amigo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Plataforma estimula saída da crise por meio do comércio eletrônico
Faturamento de micro e pequenas lojas virtuais aumentou 170% no primeiro semestre
 
A Loja Integrada - uma das maiores plataformas de e-commerce da América do Sul começou neste mês a campanha #BoraVender. O objetivo da empresa é estimular micro e pequenos empreendedores a movimentar o comércio eletrônico nos próximos seis meses. Por meio de vídeos que contam a história de lojistas que começaram do zero e tem hoje no e-commerce a sua principal fonte de renda, a plataforma espera incentivar o brasileiro a buscar alternativas para driblar a crise e diversificar os rendimentos.

"Buscamos entre os mais 200 mil lojistas pessoas que tiveram a ousadia de abrir seu próprio negócio e superaram dificuldades iniciais como falta de capital para investimento, logística e expertise de administração da empresa. Quando o consumidor vê uma loja virtual ele não imagina quanto esforço é envolvido ali", explica Adriano Caetano, diretor da Loja Integrada.

Os vídeos serão disponibilizados no Youtube para todos que pretendem abrir um negócio na internet. O e-commerce é um dos poucos segmentos que vai na contramão do aperto econômico; cresceu 40% só no primeiro semestre comparado com o mesmo período do ano passado. "É inevitável que qualquer empreendedor desanime em um momento de crise, porém, a ideia do #BoraVender não é apenas motivar como também fazer os lojistas atraírem ainda mais os consumidores - aqueles que estão fugindo dos grandes varejistas para economizar", explica Adriano Caetano.

O faturamento das micro e pequenas lojas virtuais aumentou mais de 170% no primeiro semestre de 2015 em comparação com o ano passado. Segundo Adriano Caetano, este aumento está relacionado a mudança de comportamento do consumidor. "Neste ano, os clientes estão pesquisando mais e encontram preços mais acessíveis e produtos originais dentro das pequenas lojas".

De acordo com o levantamento da Loja Integrada, as lojas virtuais de moda, acessórios e eletrônicos são as que mais movimentam o faturamento, com um crescimento de 56% no primeiro semestre.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Os 4 segredos das equipes de vendas de alta performance


* Por José Ricardo Noronha

Um dos mais recentes estudos publicados pela sempre prestigiada e excelente Harvard Business Review nos traz a pesquisa conduzida pelo Prof. Steve W. Martin, da University of Southern California – Marshall School of Business.

O levantamento contou com a participação de mais 800 profissionais de vendas e gravita em torno dos motivos que separam as equipes de alta performance das de baixo desempenho em vendas.

Basicamente são quatro os principais pontos:

1) Equipes de alta performance têm processos de vendas bem estruturados: 50% dos times e profissionais desse grupo indicaram que têm processos de vendas automatizados e monitorados o tempo todo. Já nos times de baixa performance, apenas 28% têm sistema bem estruturado, e 48% tem processos informais ou sequer contam com procedimentos.

Dica de ouro: invista vigorosamente em processos de vendas e dê preferência às ferramentas de automação, como os softwares de CRM, como o Salesforce.com.

2) Equipes de alta performance monitoram as metas o tempo todo: 29% dos times de alta performance concordam integralmente que suas metas são mensuradas constantemente, contra o baixo percentual de 13% das organizações e times de baixa performance.

Dica de ouro: tão ou até mais importante que definir suas metas de vendas é monitorá-las diariamente.

3) Equipes de alta performance têm metas de crescimento definidas: 75% das equipes de alta performance obtiveram crescimento superior a 10% no último ano fiscal, contra índices significativamente inferiores das organizações de média e baixa performance.

Dica de ouro: ao estipular suas metas de crescimento, invista um tempo de qualidade para definir de onde virá este crescimento: contas novas, contas existentes, contas perdidas, “up selling”, “cross selling”, etc.

4) Líderes de equipes de alta performance demitem rapidamente. Muitas das organizações de alta performance em vendas demitem seus profissionais com baixas vendas apenas 1 trimestre depois dos resultados colhidos.

Do outro lado, muitas das empresas de baixa performance o fazem somente depois de 8 ou 9 trimestres de baixo rendimento, sendo que nenhuma das organizações de alta performance pesquisadas levaram tanto tempo para tomar estas tão cruciais decisões.

Dica de ouro: lembre-se sempre da preciosa “fórmula” de Jack Welch, o lendário ex CEO da gigante GE: 20/70/10. Premie, retenha e incremente ainda mais os pontos fortes dos 20% que são seus melhores vendedores ou “estrelas de vendas”, mantenha e treine incansavelmente os 70% que são seus vendedores de performance média (pois é daí que sairão profissionais para o grupo de elite dos 20%) e demita os 10% de baixa performance o mais rapidamente que puder.

Crescer sustentavelmente é vital para qualquer negócio e só se faz possível com processos de vendas estruturados, metas rigorosamente monitoradas, metas de crescimento robustas e sustentáveis no longo prazo, liderança engajada com a alta performance e sem medo de demitir os profissionais de baixa performance.

Aplique estes quatro macro conceitos em sua empresa e fomente o tempo todo a criação de uma cultura de alta performance!

Se precisar de ajuda nesta fascinante missão, conte comigo!

Sucesso e boas vendas!

José Ricardo Noronha

É vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Tem como sonho e missão transformar a carreira e a vida de milhares de profissionais e os resultados de vendas de empresas através do compartilhamento de lições, experiências, dicas e da sua própria história de superação pessoal.

Formou-se em Direito pela PUC/SP e tem MBA Executivo Internacional pela FIA/USP. Possui especialização em Marketing, Empreendedorismo, Empreendedorismo Social e Vendas pela Vanderbilt University (Owen Graduate School of Management) e atua como professor dos Programas de MBA da FIA e também do Programa de Educação Continuada do Corretor de Imóveis do CRECI/SP.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Exportação para Paraguai é estratégico para MPEs brasileiras
 
Encontro realizado na Associação Comercial de São Paulo quer intensificar o ritmo de negócios entre empresas dos dois países
 
Foi celebrado um acordo de cooperação internacional entre a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Foro Brasil Paraguai (FBP), entidade empresarial que visa à promoção de negócios entre os dois países.
 
Assinaram o documento o superintendente institucional da ACSP, Marcel Solimeo, e o presidente do FBP, José Daniel Nasta, para quem a parceria é de extrema importância para que empresas de ambas as nações possam aproveitar as sinergias que existem entre suas economias.
 
“O Paraguai é um país que esteve esquecido por muito tempo, mas cujo poder de investimento aumentou bastante nos últimos anos”, comentou Nasta.
 
E não é à toa. As taxas de crescimento da economia paraguaia estão entre as maiores da América do Sul e são superiores às do Brasil. Isso torna o Paraguai um mercado atrativo para as empresas brasileiras, que podem se aproveitar de suas vantagens competitivas. “E são várias. Primeiro, há uma proximidade geográfica. É mais fácil expandir para um mercado mais próximo do que para um país mais distante”, analisou Solimeo.
 
O superintendente institucional da ACSP ainda cita a semelhança linguística como um elemento facilitador para a realização de negócios entre os países. “É um mercado pequeno e que, portanto, comporta também a atuação de pequenas e médias empresas. Além disso, oferece outras tantas vantagens, como energia elétrica mais barata e tributação mais simples e menos onerosa”, disse.
 
Já para Nasta, o Paraguai deve ser visto hoje como uma janela de oportunidades. “O custo Paraguai é uma vantagem competitiva muito grande em relação à realidade do mundo hoje. O custo China, por exemplo, está aumentando 12% ao ano. Essa janela de oportunidades representa, acima de tudo, uma questão de sobrevivência para que as empresas possam continuar competitivas nos dias de hoje”, afirmou.
 
Por fim, o presidente do FBP lembrou que a percepção histórica do Paraguai nunca foi muito boa, mas que o país está mudando isso, “reformulando suas perguntas em busca de novas respostas”. “Estamos fazendo o dever de casa de maneira muito inteligente. Nossos últimos governos têm conduzido a política econômica de forma inteligente e focada no desenvolvimento do setor privado”, ressaltou.
 
Além de ganhos de imagem e financeiros para a ACSP, o acordo também reafirma a força institucional da associação, que agora possui uma parceria com uma entidade paraguaia forte e de credibilidade internacional. Com isso, espera-se promover mais intensamente as relações comerciais entre empresários brasileiros e paraguaios.
 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015


Projeto de Lei de Andrea Matarazzo formaliza primeiro distrito
de economia criativa do Brasil em São Paulo 
 
Idealizador da figura urbana do Distrito Criativo inserida no novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo como Polos de Economia Criativa (PEC), o vereador Andrea Matarazzo elaborou na Câmara Municipal Projeto de Lei (PL) que institui programas de incentivos a empresas instaladas nessas áreas.
 
No PL 65/2015, Matarazzo propõe a valorização do Distrito Criativo a partir de benefícios fiscais, simplificação do processo de obtenção de alvarás e novos mecanismos que tornam mais transparente a cessão e permissão de uso de bens públicos no desenvolvimento das consideradas atividades criativas. Uma das novidades é a possibilidade de a Prefeitura ceder espaços municipais para uso de cowork e incubadoras a exemplo do que existe em capitais europeias como Lisboa (Portugal)
 
Com base na Lei Municipal do ISS, o PL apresenta, de forma inédita, uma lista municipal com cerca de 40 serviços que fazem parte da economia criativa como, por exemplo, moda, design, espetáculos teatrais, produção audiovisual, espetáculos circenses, “taxi dancing”, shows, espetáculos musicais, gastronomia, entre outros. “Esse Projeto de Lei indica as bases para funcionamento dos distritos criativos. Estes bairros teriam benefícios fiscais de ISS e IPTU, isenção de taxas de instalação para empresas de determinadas áreas e desburocratização para abertura legal de estabelecimentos”, explica Matarazzo. O projeto também prevê a criação de uma plataforma digital que integre os negócios criativos , estimulando a troca de experiências, além de divulgar e dar transparência ao programa de incentivo dos Distritos Criativos.
 
Para permitir que o empreendedor possa iniciar, de imediato, suas atividades no Distrito Criativo, passa a existir o Alvará de Ocupação Criativa, que valerá por prazo determinado. Uma vez cumpridas as exigências mínimas, o alvará será concedido imediata e temporariamente, de modo que o  empreendedor ou  produtor cultural possa, livre de qualquer pressão, ter tempo suficiente para se enquadrar em todas as normas da legislação municipal. Isso vale para as empresas criativas já existentes na área do Distrito e para aquelas que venham a se instalar nessa região.
 
Segundo Baixo Ribeiro, curador, professor e fundador da Choque Cultural, que possui um braço instalado no Farol, no centro de São Paulo, e um dos colaboradores da Lei, o Distrito Criativo tem grande importância simbólica e prática para fomentar e impulsionar a Economia Criativa de SP. “Prática porque o PL irá incentivar negócios culturais, inovadores e criativos, e simbólica porque recoloca a discussão sobre a Economia Criativa como uma pauta atual, trazendo verdadeiros avanços quando o incentivo sai do gabinete e vai para as ruas”, explica. “A questão da criatividade é importante para todos, não apenas para um setor da sociedade. Incorporar a cultura da inovação é fundamental para que a nossa economia, como um todo, evolua”, completa Baixo.
 
Além disso, para Billy Castilho, outro colaborador do projeto, fundador da Tag Gallery, galeria de street art situada na Rua Líbero Badaró, centro de São Paulo, região contemplada pela futura lei, e fundador e diretor de arte no Estúdio Senhora Olga, trará incentivos diversos para o centro de São Paulo. “O centro tem vida durante o dia com o fluxo de trabalhadores dos escritórios, mas morre à noite. O PL incentiva a vinda para o centro de negócios de caráter criativo, cultural, artístico, de entretenimento, enfim, negócios que tendem a criar um fluxo de jovens, artistas, estudantes, turistas, boêmios e pessoas que darão vida ao Centro também durante à noite”, afirma.
 
Para dar agilidade e transparência às ações administrativas, o PL estabelece que cada em Distrito Criativo será criado um Comitê Gestor, com caráter deliberativo, e também um Conselho de Economia Criativa,  espaço público de debates, com caráter consultivo, formado por representantes da prefeitura (secretarias de Cultura, Desenvolvimento Urbano, Trabalho, Educação, Esporte, Licenciamento, Obras, Verde e Finanças), dos setores empresarial  e acadêmico e também da sociedade civil organizada.
 
Economia Criativa, de acordo com o conceito expresso pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) é o conjunto de atividades realizadas por meio da criação e inovação que possuem valor econômico de mercado. É uma cadeia produtiva que liga atividades associadas à cultura e linguagens artísticas, tendo como matéria prima a criatividade e inovação. Dados do Plano da Secretaria de Economia Criativa (2010) do Ministério da Cultura dão conta de que no Brasil a participação do setor criativo representa aproximadamente 3% do PIB nacional, com crescimento médio de 6% ao ano.  O numero de pessoas que exerciam ocupações formais ligadas aos setores criativos em 2010 era de 4,6 milhões. No Brasil, em 2010 havia mais de 63 mil empresas atuando no núcleo de setores criativos.
 
Para Lucas Foster, psicólogo e consultor em criatividade, economia criativa e desenvolvimento, fundador e Diretor Executivo da ProjectHub, primeira rede internacional para Empreendedores da Economia Criativa estabelecida no Brasil, a criação de um projeto de lei como o Distritos Criativos é uma atitude que sinaliza a reação da Câmara dos Vereadores de São Paulo às demandas da sociedade para fomentar e estruturar políticas públicas que permite ampliar a participação da Economia Criativa no PIB da cidade. “Ele garante os fundamentos de um programa consistente para o amadurecimento do ecossistema de negócios e empreendimentos ligados à Economia Criativa de São Paulo. É o primeiro passo para demonstrar que houve uma compreensão do poder público sobre o valor estratégico da criatividade e do conhecimento para o desenvolvimento econômico sustentável da cidade nas próximas décadas”.
 
Ainda segundo Foster, em um país marcado por uma série de dificuldades e barreiras para a promoção de um ambiente de negócios criativos, a criação de um conjunto de ações concretas em São Paulo que, por sua vez, é uma cidade com DNA de empreendedorismo e inovação, garante para todos os empreendedores da Economia Criativa a oportunidade de continuar trabalhando por suas ideias em um ambiente de negócios com incentivo necessário para o amadurecimento de empresas. “Além de todos os incentivos, o PL em consequência acabará gerando emprego, renda e dando à cidade de São Paulo maior capacidade de desenvolvimento para os seus talentos e a liderança na construção das empresas e negócios mais inovadores do país”, conclui.
 
Os Distritos Criativos, inseridos no artigo 182 do Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo (PDE) são territórios que visam fomentar as atividades que compõe a economia criativa por meio de diversas ações de incentivo, favorecendo, assim, ambiente de desenvolvimento dos setores criativos e inovadores, além de promover empresas, coletivos de arte e produtores culturais, que podem atuar de maneira colaborativa. 
 
O PDE indicou como área para a realização de projetos pilotos a região central da cidade, em particular, Sé e República, num perímetro limitado pelas ruas Augusta (Baixo Augusta), ruas Avanhandava e Martins Fontes, Viaduto Jacareí, Rua Maria Paula, Praça da Sé, ruas Boa Vista e Santa Efigênia, Avenida Cásper Líbero, Rua Mauá, Avenida Duque de Caxias, Largo do Arouche, Minhocão (na altura da Rua Amaral Gurgel), Rua da Consolação, Praça Roosevelt e Rua Marquês de Paranaguá.  

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Publicidade em sacos de pães é estratégica acessível para PMEs
divulgarem seus serviços
Pequenas e médias empresas nem sempre priorizam publicidade em seu budget de investimentos.
 
Fortalecer a marca em uma região, aumentar clientela, anunciar promoções de forma eficiente estão entre os maiores desafios de pequenos e médios empresários. Focados na estratégia operacional e comercial do negócio, muitas vezes a comunicação da marca é deixada para segundo plano. Criar um site, por exemplo, algo considerado básico, não é prioridade para 70% das empresas brasileiras, segundo o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Investir em publicidade então é algo distante, especialmente se o empreendedor não vislumbra uma oportunidade acessível e eficiente.

Imagine um saco de pãezinhos com publicidade estampada. Este é o propósito da Mídia Pane, rede de microfranquias de publicidade em sacos de pães que já conta com 165 unidades no Brasil. A estratégia da rede é utilizar um espaço com grande valor agregado de forma estratégica: o consumidor tem contato com a propaganda em um momento positivo, em que ele pode dedicar atenção por estar fazendo um lanche ou o café da manha. Outro diferencial é que o anúncio está publicado em um material ecologicamente correto e que será manuseado pelo consumidor, ou seja, o contato é direto. “A empresa vira assunto no café da manha,” afirma Vanessa de Oliveira, diretora executiva da Mídia Pane. Segundo a empresária, quem aposta neste formato de propaganda costuma ter retorno extremamente positivo. “As empresas costumam relatar um retorno rápido do investimento, através das ligações e e-mails que os consumidores enviam. Costuma ser um mecanismo eficiente para fixar uma marca ou mesmo trabalhar uma informação rápida, uma promoção por exemplo.”

A mídia no saco de pão pode ser adquirida de forma exclusiva, sendo que haverá um único anúncio por embalagem, ou de forma compartilhada com outras empresas. A Mídia Pane da produção dos sacos (em material biodegradável), design das peças e distribuição gratuita às padarias de regiões estratégicas, conforme o objetivo de cada campanha. Com um investimento a partir de R$ 500 é possível impactar cerca de 120 mil consumidores.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Chineses querem Brasil como porta de entrada
para a América Latina
 
Associação Comercial de São Paulo recebeu ontem autoridades e empresários da cidade chinesa de Zhongshan – eles participaram de evento sobre comércio exterior  
 
Uma delegação de 30 autoridades e empresários chineses da cidade chinesa de Zhongshan esteve na Associação Comercial de São Paulo para discutir as oportunidades comuns de negócio entre a cidade e a capital paulista. O encontro foi organizado pela São Paulo Chamber of Commerce, órgão de comércio exterior da ACSP.
 
Roberto Ticoulat, vice-presidente da ACSP e presidente do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex), abriu o evento com agradecimentos aos chineses. Ele recordou que há tempos a SP Chamber mantém um escritório em Macau, aproveitando o vínculo entre as duas regiões. “Abrimos essa representação para alavancar negócios com a China continental”, disse Ticoulat, que ainda se mostrou impressionado com a pujança das oportunidades em Zhongshan. “Eles importam um total de U$ 9 bilhões e exportam U$ 28 bi. É uma cidade maior do que muitos países”, observou.
 
Já o vice-prefeito do município chinês, Yang Wenlong, lembrou que lá o crescimento tem sido estável nos últimos anos. Em 2014, o PIB de Zhongshan foi de U$ 45 bilhões, o que significou uma renda per capita de U$ 14.200.
 
Entre as indústrias mais tradicionais de Zhongshan estão as de produtos eletrônicos, utilidades domésticas, iluminação, ferramentas, móveis e têxteis. No ano passado, sua relação com o Brasil movimentou U$ 430 milhões – valor ainda incomparável com os U$ 77,9 bilhões totais, quando se contabilizam as negociações brasileiras com toda a China.
 
“Nosso objetivo é oferecer plataformas para nosso empresariado conhecer melhor as oportunidades de São Paulo. Queremos fechar negócios o mais rápido possível”, destacou Wenlong.
 
De acordo com Liu Yuhang, representante do governo chinês, a expectativa das autoridades chinesas é de que o Brasil utilize Zhongshan como porta de entrada para fazer negócios no restante da China. Ao mesmo tempo, eles querem não apenas explorar o potencial econômico brasileiro, mas usar o país como entrada para toda a América Latina.
 
Yuhong e Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, fizeram palestras sobre a economia e as oportunidades de negócios em Zhongshan e em SP, respectivamente.