Empresa brasileira investe US$ 4 milhões e inova exames laboratoriais

Exames de sangue e imagem são entregues em 15 minutos; Projeto já apresentado no Brasil é levadopara América Latina e Canadá

Imagine fazer um exame de sangue ou de imagem e ele ficar pronto em 15 minutos, lhe oferecendo conforto e praticidade? Este serviço já é uma realidade no Brasil e foi desenvolvido pelo empreendedor Wagner Marques, natural de Curitiba, Paraná. O projeto chama-se Unidades de Exames Rápidos e já recebeu investimentos de 4 milhões de dólares nos últimos cinco anos. No segundo semestre de 2014, após um road show pelo Brasil para apresentação das UERs, foi a vez de levar o projeto para o exterior, em países como Colômbia, Canadá e Angola.

O projeto inicial, segundo Marques, foi de desenvolver um programa de computador capaz de aprender protocolos (conhecimento científico) e ajudar nos diagnósticos e terapias. No entanto, durante o projeto, a ideia derivou e foi iniciado um relacionamento com grandes parceiros internacionais, que dispõem de equipamentos de exames de ponta. Esses equipamentos foram integrados a um software - através de um computador chamado de módulo de comando. “Desenvolvemos um dispositivo inteligente capaz não só de dar resultados dos exames de sangue e imagem com resultados imediatos e com enorme precisão, como também teleguiar os exames e auxiliar na terapia, sugerindo ao médico linhas de cuidado”, explica. 

Atualmente, Wagner Marques é diretor da Nagis Health, empresa que atua com pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a área de saúde, e acaba de voltar ao Brasil, onde mantém equipe médica e profissionais de saúde a frente das Unidades de Exames Rápidos. “Durante 2014 rodamos o país com o projeto, que hoje pode atender instituições públicas e privadas através de unidades fixas e móveis. Depois disso, houve oportunidade de apresentar estas tecnologias para a América Latina, Canadá, através da Câmara Canadense do Comércio, e Angola”, explica Marques.

No último semestres, as Unidades de Exames Rápidos foram apresentadas em oito entidades da Colômbia, com destaque para Dirección Sanidad Fuerza Aérea e o Laboratorio Clínico do Hospital Militar Central-Bogotá. O objetivo das visitas foi de apresentar as UERs para outros países, que também necessitam de tecnologias modernas e inovadoras na realização de exames de laboratório. “Agora se inicia um trabalho para fechamentos de negócios para o primeiro semestre de 2015, além de personalizar o projeto a outras instituições”, afirma Marques.

Além do valor inicial de 4 milhões de dólares investidos, outros valores já foram somados a este. No primeiro semestre de 2014, as Unidades de Exames Rápidos percorreram o Nordeste realizando 12 mil exames gratuitos para população carente, além de apresentações para os principais prefeitos e secretários de saúde de quatro estados. Mais informações: www.nagis.com.br 

Projeto Transformações oferece oficinas gratuitas de artes no Grajaú

 

Técnicas como papier marché, serigrafia e stencil serão ministradas por educadores referências nas áreas aos moradores da região

 

         O “Transformações: Arte Urbana e Cidadania” está oferecendo uma série de atividades voltadas para a comunidade do Grajaú. Os destaques ainda neste primeiro semestre são as oficinas de arte gratuitas com foco no empreendedorismo e geração de renda. São três cursos previstos. Por meio deles os moradores da região terão acesso a noções de técnicas como o papier marché, a serigrafia e o stencil, sempre com orientação de arte educadores que são referência nas respectivas áreas.

As oficinas do Projeto Transformações estão divididas em dois blocos: oficinas criativas sustentáveis e as iniciativas de artes gráficas e técnicas diversas. Nos dois casos há cursos em que a população é capacitada para a confecção e produção de objetos utilitários e de decoração e indumentárias que se transformarão em fonte de renda para os participantes.

 

Para participar:

Os interessados devem comparecer ao Laboratório Imagem.

Endereço: Rua Nove de Setembro, número 88.

Horário: de atendimento: entre 9h-12h e entre13h-16h.

Obs: no local os futuros alunos preenchem uma ficha e passam por uma breve entrevista com as responsáveis pelas aulas. Todo o processo é gratuito.

Idade: apenas maiores de 14 anos.

Mais informações e dúvidas: contato@transformacoes.com.br

 

Sobre o projeto:

 

De que maneira a arte, o empreendedorismo e a inovação podem apoiar o desenvolvimento de comunidades em situação de vulnerabilidade social e servir como canalizadora de iniciativas que melhorem a qualidade de vida das populações que habitam esses lugares? É essa questão que o “Transformações: Arte Urbana e Cidadania” pretende responder na prática, com ações direcionadas ao distrito do Grajaú, localizado na Zona Sul de São Paulo

O projeto tem a sustentabilidade em sua essência, sendo pautado em três pilares: revitalização de espaços públicos, empreendedorismo e o desenvolvimento social.

Desta forma, o Transformações inicia um processo de revitalização dos espaços públicos da região por meio da arte urbana. Artistas brasileiros reconhecidos mundialmente foram convidados para realizar intervenções nos muros da região. Em alguns casos, a própria comunidade participa da produção desses painéis. A ideia é transformar o Grajaú numa galeria de artes a céu aberto.

Estão previstos vinte painéis. Dez deles são individuais elaborados pelos artistas. Outros dez serão realizados em escolas da região com participação ativa da comunidade. Para levar à frente o processo de revitalização do espaço público foram convidados: Titi Freak, Mauro Neri, Tinho Nomura, Conrado Zanotto, Matias Picon, Alexandre Orion, Enivo, Herbert Baglione, Jerry Batista, Pas Schaefer e Zezão. Todos renomados representantes da street art e alguns com trabalhos realizados tanto no Brasil, quanto no exterior.

A iniciativa é patrocinada pela Atento, foi idealizada e dirigida pelo atelier Pássaro de Papel e tem gestão da Via das Artes e apoio social do Movimento Imargem. A parceria pretende viabilizar a criação de um Núcleo de Gestão do Empreendedorismo, que funcionará também como um Centro Cultural na região, unindo arte, educação e o desenvolvimento de negócios.

 

Por que o Grajaú?

 

Maior distrito da região metropolitana de São Paulo, o Grajaú tem quase 500 mil habitantes e apresenta as menores taxas de desenvolvimento, conforme os índices sociais do município medidos segundo quatro dimensões: autonomia, qualidade de vida, desenvolvimento humano e equidade.

A diversidade social no local é um berço para a origem de novos artistas e de iniciativas sociais, revelando um bairro de rica vocação artística, de onde já surgiram importantes nomes das artes urbanas, mas também da música, em especial o RAP.

Situado na zona sul, o Grajaú está a quase 30 km do centro da cidade, possui cerca de 92 km e uma parte da população vive às margens da represa Billings, uma das maiores do mundo em área urbana.

 

Quem é quem no “Transformações: Arte Urbana e Cidadania”?

 

PATROCINADOR: A Atento S.A. (NYSE: ATTO) é a maior provedora de serviços de gestão de relacionamento com o cliente e terceirização de processos de negócios (CRM BPO) na América Latina e Espanha, e está entre as três maiores provedoras globais, com base em seu faturamento. Desde 1999, a Empresa desenvolveu seu modelo de negócio em 14 países, nos quais emprega aproximadamente 154.000 pessoas. A Atento possui mais de 400 clientes, aos quais oferece uma ampla variedade de serviços de CRM BPO em múltiplos canais. Os clientes da Atento são principalmente empresas multinacionais líderes em setores como telecomunicações, bancário e financeiro, saúde, consumo e administração pública, entre outros. www.atento.com.br

 

IDEALIZADOR E GESTOR: a Via das Artes tem como atividade principal a realização, organização e promoção de eventos em diversos segmentos, bem como a criação e desenvolvimento de produtos que valorizam a cultura e o patrimônio cultural, dando maior visibilidade às ações de marketing e comunicação de empresas e instituições. Com experiência de mais de 20 anos na área de incentivos fiscais, a Via das Artes também orienta o desenvolvimento de projetos culturais para sua inscrição nas leis de incentivos fiscais. Site da empresa: http://viadasartes.com.br/

 

IDEALIZADOR E DIRETOR ARTÍSTICO: A Pássaro de Papel é um atelier de arte criado pela artista plástica Carola Trimano, que idealizou o Projeto Transformações em parceria com a Via das Artes. No Projeto Transformações,  o Atelier Pássaro de Papel responde pela coordenação artística de oficinas e também pela revitalização das vias públicas que fazem parte da inciativa. Site com trabalhos da artista: www.gravurasmixcarolatrimano.blogspot.com.br

 

APOIO: o projeto  multidisciplinar Imargem (junção das palavras imagem e margem) foi criado em 2006 e propõe um olhar cuidadoso para a paisagem povoada, sempre levando em consideração potencialidades e problemáticas da nossa sociedade, da margem ao centro da cidade. “Agentes Marginais” é como são definidos os agentes que compõe o coletivo do Imargem. São eles que atuam na margem e lutam contra o isolamento das comunidades a partir da beirada sul de São Paulo – as margens da represa Billings com origem no distrito do Grajaú. As ações são organizadas considerando a área de preservação ambiental, a desassistência por parte do poder público e a interlocução com os moradores dos bairros. A metodologia de intervenção pressupõe ações como murais, esculturas, oficinas e debates articulados nos eixos arte, convivência e meio ambiente. Site do Movimento: www.imagemdamargem.blogspot.com.br

Abertas inscrições para bolsas de estudo na Suécia Oferecidas pelo CNPq, CISB e SAAB, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, as bolsas são focadas na área da Aeronáutica.

Até o dia 15 de maio estarão abertas as inscrições para a chamada CNPq/CISB/SAAB 42/2014, no âmbito do programa Ciências sem Fronteira do Governo Federal, que oferece 15 bolsas de estudos, sendo dez para pós-doutorado e cinco para doutorado sanduíche em universidades na Suécia. A chamada é focada na área de Aeronáutica com ênfase em Materiais e Manufatura, Eletrônica, Tecnologia da Informação e Comunicação e Sistemas de Engenharia Mecânica. Trata-se do quarto edital lançado com esta finalidade pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) em parceria com o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) e a SAAB - empresa sueca de tecnologia voltada para os segmentos de defesa e segurança. Além de ter a chance de desenvolver seus projetos em universidades de excelência, os pesquisadores contemplados com a bolsa poderão ainda realizar estágios ou participar de projetos de pesquisa na SAAB. Este é um dos diferenciais que explicam o sucesso das chamadas CNPq/CISB/SAAB, que já possibilitaram a ida de 25 pesquisadores para a Suécia. "Na última edição, tivemos 108 inscrições, o que representa um crescimento de 350% em relação à anterior", conta Alessandra Holmo, Managing Director do CISB. "Nossa meta é dar continuidade ao programa e focar nas áreas de maior interesse para o CISB, a SAAB e dos nossos parceiros, no Brasil e na Suécia", acrescenta. Os interessados devem se inscrever na plataforma Carlos Chagas (http://carloschagas.cnpq.br/) até dia 15 de maio próximo. Antes, porém, recomenda-se acessar a plataforma colaborativa do CISB (https://swbcisb.induct.no), até 8 de maio, para conhecer e interagir com os grupos de pesquisas acadêmicos da Suécia e com os pesquisadores da SAAB a fim de enriquecer a proposta de projeto.

Incubadora de Negócios ESPM abre seleção

para projetos externos

Criada em 2010, a Incubadora de Negócios ESPM está operando a pleno vapor e colhendo os frutos da combinação de inovação e empreendedorismo. O modelo foi desenvolvido pela Escola para fomentar projetos inovadores e criativos, de forma sustentável e competitiva, a partir de ideias dos próprios alunos e ex-alunos que possam ser inseridas no mercado. Entretanto, o programa que é sucesso na Escola se expandiu e, com o intuito de promover as boas ideias geradas na cidade de São Paulo, a Incubadora de Negócios ESPM lança dois processos seletivos externos: Seleção de Projeto Externo, destinado aos empreendedores que estão localizados dentro de um raio de cinco quilômetros da ESPM; e Seleção de Projeto Social, para qualquer pessoa da capital paulista que tenha um projeto de Negócios de Impacto e Finanças Sociais. Um dos grandes diferenciais deste modelo de negócios da ESPM para o jovem empreendedor é que ela oferece todo o suporte, infraestrutura completa e acompanhamento na implementação e gestão dos empreendimentos, com apoio e consultoria e mentoring de profissionais especializados na área. Sem qualquer custo para a empresa incubada. Para ter a sua ideia incubada - serão selecionadas até duas empresa por processo seletivo -, os interessados têm até 10 de maio para realizar a sua inscrição, presencialmente, na Incubadora de Negócios ESPM (Rua Domingos de Moraes, 1.414 - Vila Mariana - São Paulo/SP), das 9h às 18h. O projeto contará com um período de hospedagem de seis meses, podendo ser renovado por mais dois semestres, totalizando dezoito meses de incubação. "Nosso objetivo é fomentar o empreendedorismo e a inovação, que fazem parte do DNA da ESPM, já que temos alunos extremamente capacitados e reconhecidos no mercado", destaca a coordenadora da Incubadora de Negócios da ESPM, Leticia Menegon. Desde o início de suas atividades, a Incubadora de Negócios ESPM já recebeu mais de 360 projetos, sendo que mais de 40 foram selecionados e hoje são empresas sólidas no mercado, como Estúdio Maquinário, TK10, DUKI, entre outras. Serviço: 1º Processo Seletivo Externo da Incubadora de Negócios ESPM Quantidade de vagas: até 4, sendo até duas para Seleção de Projetos Externos e as outras para Seleção de Projetos Sociais Período de Inscrição: até 10 de maio Local de inscrição: Incubadora de Negócios ESPM - Rua Domingos de Moraes nº 1414, Vila Mariana, São Paulo/SP

A energia desperdiçada nas leis da

desoneração trabalhista

Por Renato Carneiro

Há algumas semanas temos ouvido muito sobre o polêmico projeto de lei que reduz a desoneração trabalhista, aumentando em 150% (de 2% para 4,5%) os impostos diretos ligados ao faturamento das empresas em substituição total ou parcial da contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamento.

Em todas as notícias sobre o tema o foco está na relação política entre o Presidente do Senado, o Ministro da Fazenda e a Presidente da República, discutindo o fato de precisar ou não ser uma medida provisória ou um projeto de lei, que deverá ser confirmado pelo Congresso Nacional.

Sem dúvida o que há de mais interessante nesse tema, não é o que vem sendo noticiado e sim o que há por trás dos números apresentados no projeto, que certamente não são números aleatórios, mas muito bem calculados.

Já com o projeto original de desoneração, 30% das quase 130 mil empresas dos 56 setores da economia relacionados na lei foram prejudicadas e tiveram seus impostos totais aumentados, mas sequer tiveram a chance de optar entre manter a forma antiga de tributação em vez de aderir ao novo modelo. A primeira fase da desoneração ajudou muito o governo a ter o superávit esperado.

O aumento de 2% para 4,5% no novo projeto de Lei, reapresentado pela Presidente da República no dia 19 de março, pode ter sido considerado exagerado. Mas a nova alíquota certamente leva em consideração que neste novo patamar, quase 56% de todas as empresas afetadas deverão optar (e agora sim previsto por lei) pela antiga forma de tributação, para pagar menos impostos e voltar a recolher os 20% da contribuição patronal.

Dessa forma, com quase 71 mil empresas deixando de aderir à lei da desoneração trabalhista, a conta só voltaria a fechar com um aumento substancial de 150% sobre o novo imposto.

É impressão minha ou toda a energia gasta em torno desse assunto não valeu a pena, tendo em vista que nossa indústria não conseguiu aumentar sua competitividade internacional, objetivo inicial da lei, e o valor arrecadado pelo governo nunca deixou de crescer, mesmo que para isso tivesse prejudicado os outros setores da nossa maltratada Economia? 

*Renato Carneiro é Presidente da 2S Inovações Tecnológicas

Crise aumenta oportunidades de investimentos

em várias startups

Segundo sócio da Redpoint e.ventures, este é um ótimo momento para lançar

uma empresa digital no Brasil

A crise econômica não diminuiu o apetite dos fundos de capital empreendedor (venture capital) no Brasil. Pelo contrário – atualmente há muitas oportunidades de investimentos em startups, e as necessidades do país continuarão fazendo com que o setor digital brasileiro siga a todo vapor. A análise é de Anderson Thees, sócio da Redpoint e.ventures, firma líder de capital empreendedor que faz investimentos em empresas nascentes de tecnologia.

 

Segundo ele, esse tema foi explorado durante um dos principais eventos voltados para investidores, o SuperReturn Latin American, que aconteceu neste mês no Rio de Janeiro. Com o momento ruim da macroeconomia, aqueles que investem em fundos  esperavam que as firmas de Private Equity estivessem com um apetite maior. “Geralmente, crises são bons momentos para esses fundos investirem. No entanto, eles avaliaram, durante a conferência, que os preços dos ativos ainda estão altos, não tendo caído o suficiente para refletir a profundidade do momento que o Brasil vive. Esses fundos estão capitalizados e prontos para investir – só esperando o momento certo”, explica.

 

Já pelo lado dos fundos de capital empreendedor, a situação é diferente. No SuperReturn, Anderson foi “entrevistado” sobre o momento brasileiro por Andy Tsao, diretor-gerente do Silicon Valley Bank. Ele explicou que a internet continua crescendo no Brasil, as startups que têm surgido demonstram muita qualidade e que há pessoas responsáveis e comprometidas empreendendo. “Esse é um ótimo momento para começar uma startup no Brasil e, para fundos como a Redpoint e.ventures, há excelentes oportunidades de investimento”, afirma Thees que, durante o evento, também participou de discussão a portas fechadas com gestores e investidores. “O ano passado não foi fácil, principalmente por causa de Copa do Mundo e eleições, e 2015 começou com muita cautela e encolhimento da economia. Mas estamos confiantes que, para o nosso setor, este será um ano bastante produtivo”, conclui.

Franquia também pode ser enquadrada no Simples Nacional

 

Pensa em empreender e adquirir uma franquia, mas não sabe se pode optar pelo Simples Nacional, regime tributário diferenciado? Telmon Oliveira, da Prolink Contábil (www.prolinkcontabil.com.br), explica que, quanto aos impostos, tudo depende do enquadramento tributário. O comércio varejista, por exemplo, pode se enquadrar no Simples Nacional com uma alíquota de imposto que começa nos 4% e essa é a grande diferença, pois geralmente a carga tributária das demais empresas é de 10 a 16%.

 

“Cada caso deve ser analisado individualmente, pois  existem benefícios para empresas enquadradas como microempresas e empresas de pequeno porte, tais como: preferência em licitações, acesso ao juizado especial, dispensas de algumas formalidades na área trabalhistas, fiscalização de forma orientadora, benefícios bancários para aquisição de capital de giro, entre outros”, diz.

De qualquer forma, Telmon enfatiza que o empreendedor deve ficar atento aos limites de receita bruta anual; isso porque no Simples Nacional, o valor anual deve ser inferior a R$ 3,6 milhões.

Além disso, Telmon destaca que se o indivíduo for sócio de outra empresa optante pelo Simples, a receita bruta global não deve ultrapassar o limite de faturamento do regime; para sócios participantes com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pelo Simples, o limite global também deve ser observado; também não podem participar empresas que tenham como sócio outra pessoa jurídica, entre outros pontos.

"O franqueado deve ficar atento à importância das regras dos regimes tributários, pois assim não correrão risco de terem sérios problemas no futuro. Para isso, é fundamental buscar o apoio de profissionais especializados, que orientarão adequadamente o empresário", destaca Telmon.

A energia desperdiçada nas leis da desoneração trabalhista

Por Renato Carneiro

Há algumas semanas temos ouvido muito sobre o polêmico projeto de lei que reduz a desoneração trabalhista, aumentando em 150% (de 2% para 4,5%) os impostos diretos ligados ao faturamento das empresas em substituição total ou parcial da contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamento.

Em todas as notícias sobre o tema o foco está na relação política entre o Presidente do Senado, o Ministro da Fazenda e a Presidente da República, discutindo o fato de precisar ou não ser uma medida provisória ou um projeto de lei, que deverá ser confirmado pelo Congresso Nacional.

Sem dúvida o que há de mais interessante nesse tema, não é o que vem sendo noticiado e sim o que há por trás dos números apresentados no projeto, que certamente não são números aleatórios, mas muito bem calculados.

Já com o projeto original de desoneração, 30% das quase 130 mil empresas dos 56 setores da economia relacionados na lei foram prejudicadas e tiveram seus impostos totais aumentados, mas sequer tiveram a chance de optar entre manter a forma antiga de tributação em vez de aderir ao novo modelo. A primeira fase da desoneração ajudou muito o governo a ter o superávit esperado.

O aumento de 2% para 4,5% no novo projeto de Lei, reapresentado pela Presidente da República no dia 19 de março, pode ter sido considerado exagerado. Mas a nova alíquota certamente leva em consideração que neste novo patamar, quase 56% de todas as empresas afetadas deverão optar (e agora sim previsto por lei) pela antiga forma de tributação, para pagar menos impostos e voltar a recolher os 20% da contribuição patronal.

Dessa forma, com quase 71 mil empresas deixando de aderir à lei da desoneração trabalhista, a conta só voltaria a fechar com um aumento substancial de 150% sobre o novo imposto.

É impressão minha ou toda a energia gasta em torno desse assunto não valeu a pena, tendo em vista que nossa indústria não conseguiu aumentar sua competitividade internacional, objetivo inicial da lei, e o valor arrecadado pelo governo nunca deixou de crescer, mesmo que para isso tivesse prejudicado os outros setores da nossa maltratada Economia? 

*Renato Carneiro é Presidente da 2S Inovações Tecnológicas

SEIS CAPITAIS RECEBEM CURSO GRATUITO DE

ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE

  Fundação Dorina, com apoio do Governo Federal, promove capacitação gratuita a profissionais da educação e saúde sobre técnicas de orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual a partir de 25 de maio

Um projeto voltado a professores, educadores e profissionais da área de educação e saúde, visa qualificar 180  profissionais com informações básicas sobre Orientação e Mobilidade para pessoas com deficiência visual. As aulas gratuitas acontecerão a partir de maio deste ano em Manaus (AM), Belém (PA), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Natal (RN) e Fortaleza (CE), com datas específicas de acordo com a agenda e oferecidas 30 vagas em cada uma. O Curso de Orientação e Mobilidade é uma ini ciativa da Fundação Dorina Nowill para Cegos, com o apoio do Governo Federal - Secretaria dos Direitos Humanos, e será ministrado por professores especialistas na área da deficiência e referências no ensino de orientação e mobilidade. O objetivo é que os participantes aprendam técnicas de como conduzir, com segurança e eficiência, uma pessoa com deficiência visual em várias situações. O curso é gratuito, tem carga de 40 horas e oferece certificação aos participantes. As informações sobre inscrições podem ser obtidas por e-mail orientacaoemobilidade@fundacaodorina.org.br ou telefones (48) 3226-7005 / (48) 8411-2509."É muito importante que profissionais da área de educação e saúde tenham conhecimento sobre os recursos de orientação e mobilidade de pessoas cegas ou com baixa visão. É uma população for mada por 6,5 milhões de pessoas, e a sociedade deve ser munida de informação e orientação sobre os recursos de apoio a orientação às pessoas com deficiência visual", afirma Edson Defendi, colaborador da Fundação Dorina. "Para a pessoa com deficiência visual, a orientação e mobilidade oferece independência e autonomia, proporcionando maior inclusão e respeito a sua cidadania. O direito de ir e vir com segurança e autonomia é fundamental para todas as pessoas".A Orientação e Mobilidade é um dos principais recursos de autonomia e liberdade para a pessoa com deficiência visual, pois a perda ou a diminuição da capacidade de enxergar afeta muito a interação do indivíduo com o ambiente e diminui o direito básico de ir e vir. Orientação e mobilidade proporcionam à pessoa cega ou com baixa visão habilidades e competências para que poss a explorar o ambiente e mover-se de forma livre ao usar técnicas específicas adquiridas no processo de aprendizagem e experiências. Além da perspectiva individual, o processo de orientação e mobilidade prevê as adequações ambientes e as mudanças necessárias para que as barreiras ambientais e arquitetônicas sejam eliminadas visando a promover o exercício pleno das pessoas com deficiência visual. Para garantir a efetiva participação social das pessoas com  deficiência visual faz-se necessário conhecer as necessidades e particularidades desta população, assim como empreender mudanças fundamentais no ambiente, contemplando a Lei de Acessibilidade - Decreto 5.296/2004.  Assim, a formação em orientação e mobilidade corresponde a uma emergente necessidade da sociedade, pois o conhecimento compartilhado e a troca de saberes entre profissionais facilita o processo de inclusão das pessoas com deficiência visual, garantindo seus direitos e cidadania. Confira a agenda: Manaus (AM): 25 a 29 de maio de 2015 Belém (PA): 25 a 29 de maio de 2015 Cuiabá (MT): 22 a 26 de junho de 2015 Brasília (DF): 29 de junho a 03 de julho de 2015 Natal (RN): 24 a 28 de agosto de 2015 Fortaleza (CE): 24 a 28 de agosto de 2015 Informações sobre inscrições gratuitas:  Ariola Eventos | Marcia Ariola orientacaoemobilidade@fundacaodorina.org.br(48) 3226-7005 / (48) 8411-2509

4 passos para mudar de emprego e trabalhar com o que você ama

*Por Geronimo Theml

Uma pesquisa realizada pelo Deloitte’s Shift Index, nos EUA, mostrou que aproximadamente 80% das pessoas estão insatisfeitas com o seu trabalho, números que se confirmam facilmente em conversas rotineiras com amigos e parentes. As chances são de uma lista enorme de insatisfações.

A boa notícia é que você pode começar a mudar esse cenário exatamente agora e iniciar uma jornada na direção da realização plena. Porém, tenho um alerta a fazer: é fundamental que se entenda que nessa jornada só é possível mudar um único ponto, que é você mesmo. Se estiver pronto, vamos adiante e entenda os quatro passos necessários para chegar lá!

1) Clareza

Como em qualquer viagem, é fundamental que você saiba o destino final dela. Como fazer suas malas se não souber para aonde vai ou quantos dias vai durar a viagem? Deve levar roupas de frio ou de praia? Muitas ou poucas peças?

A jornada de mudança de emprego funciona exatamente do mesmo jeito. O primeiro passo é saber exatamente aonde você quer estar, qual é o seu emprego ou estilo de vida ideal. Embora isso pareça muito simples, o que vejo no meu atendimento como coach é uma quantidade enorme de pessoas infelizes onde estão, mas que ficam inertes esperando que, como que por um passe de mágica, a oportunidade da vida delas apareça de repente.

O problema de quem fica apenas aguardando um milagre é acabar como Alice no País das Maravilhas, na clássica cena quando ela pergunta ao Gato o caminho certo para seguir e ele responde que tanto faz, pois "se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.

Então, seu primeiro passo é estabelecer com precisão aonde você quer estar daqui a determinado tempo. Pense no local novo de trabalho, qual salário ou faturamento você vai ter, tipo de trabalho, estilo de vida que esse novo emprego ou empreendimento vai lhe proporcionar... Quanto mais concreto e detalhado for o seu sonho, melhor!

2) Planejamento

Agora que você já sabe o destino da sua jornada e o trabalho que quer, o próximo passo é planejar o que é necessário para chegar a esse destino. É aqui que muitas pessoas acabam falhando, pois saem tomando medidas aleatórias pela falta de planejamento, se frustram e acabam desistindo e se conformando com a vida atual.

As perguntas iniciais para responder aqui são: preciso ter alguma formação específica para o novo trabalho? Quanto vou precisar de investimento para conseguir fazer a migração? Quanto tempo levará para sair de onde estou até chegar onde quero?

Outro ponto fundamental é que você divida o caminho em pelo menos três etapas distintas, se puder dividir em mais, melhor ainda. Muitas pessoas desistem neste momento, simplesmente porque olham para o destino final e percebem que ainda falta muito. Mas, quando esse caminho é dividido em etapas, o cérebro registra melhor a evolução e fica muito mais fácil persistir na direção do resultado final.

3) Direção é mais importante que a velocidade

O terceiro passo é simplesmente entrar em ação e começar a realizar aquilo que você estabeleceu como planejamento.

Quando eu iniciei a jornada para sair de um emprego público e começar a fazer o que realmente amo, que é meu trabalho como coach, eu tinha pouco tempo de sobra para pensar em minha nova carreira.

Trabalhando 40 horas por semana, comecei a usar as noites de terças e quintas-feiras para colocar meu planejamento para funcionar. Nesse momento, é fundamental que você meça sua evolução, não pelo quanto ainda falta para alcançar o trabalho dos sonhos, mas pelo quanto já se evoluiu a cada semana. Afinal, o ponto mais importante é que você entenda que “a direção é mais importante que a velocidade”. Se você estiver seguindo na direção certa, uma hora chegará ao seu destino!

4) Momento “Jump”

Com clareza de onde quer chegar, planejamento adequado e evolução a cada semana, certamente o momento da migração para trocar de emprego ou mesmo iniciar um empreendimento irá chegar. Embora pareça que este é um passo de puro êxtase, extremamente simples, não é bem assim. Quando chegar a hora “H”, é importante estar preparado para que os medos e inseguranças da novidade não criem barreiras e acabem congelando você.

Normalmente, o maior medo está associado à insegurança de que algo saia errado na nova jornada. Quando abri mão do emprego público para ser coach e empreendedor, tinha guardado economias equivalentes a oito meses de salário e fiz um seguro de vida, pois, em caso de algum imprevisto, minha família não ficaria desamparada.

A pergunta que você precisa responder para si, neste momento, é: o que eu preciso ter ou fazer para me sentir seguro para concretizar essa migração?

Estabelecidos os quatro passos para você trabalhar com algo que realmente lhe realize, agora só resta colocá-los em prática!

* Geronimo Theml é coach, palestrante e empreendedor. Possui graduação em Direito e é mestre em Direito Empresarial. Idealizou o programa Profissão Coach, que capacita coaches a terem sucesso profissional. Especializado em mudança de comportamento, aborda em suas palestras diversos temas, como aumento de produtividade, realização pessoal e assuntos voltados ao desenvolvimento profissional. www.geronimotheml.com.br

Especialista mostra 5 erros que podem arruinar qualquer negociação

Durante uma negociação, qualquer deslize pode ser fatal. O especialista em vendas José Ricardo Noronha, baseado em um estudo da Harvard Law School, comenta os cinco principais erros praticados especialmente por quem está na linha de frente.

1) Subestimar a sua própria autoridade, habilidades e forças.

2) Presumir que já sabe tudo o que a outra parte quer.

3) Superestimar o conhecimento do seu oponente sobre as suas fraquezas.

4) Tornar-se intimidado pelo prestígio de seu oponente, com o grau, título ou das suas realizações educacionais e profissionais.

5) Ser excessivamente influenciado pelas tradições, precedentes, estatísticas, previsões ou ícones culturais e tabus.

Autor do livro “Vendas! Como eu faço?”, Noronha destaca um ponto fundamental para o sucesso nas negociações: a qualificação contínua.

“O profissional deve aproveitar cada espaço livre em sua agenda para incrementar os seus conhecimentos e técnicas de negociação, pois o que realmente vale é a efetiva preparação.”

E quando, mesmo com os cuidados, algo sai errado?

O especialista em vendas afirma que é preciso saber lidar com os problemas, que sempre surgirão. “O errado é não dispor de uma estratégia simples e poderosa para reverter de forma apropriada com os contratempos cotidianos.”

Entre as dicas de Noronha para esses casos estão:

- Pedir desculpas de forma sincera, pessoal e oportuna;

- Ouvir, demonstrar empatia e fazer perguntas abertas para entender o problema em sua íntegra;

- Resolver o problema com rapidez e correção;

- Proporcionar a devida reparação;

- Cumprir as promessas;

- Acompanhar cada caso e melhorar os processos de forma contínua (e até obsessiva, com a certeza de que há espaço para melhorar sempre).

“Agindo assim, são grandes as chances de você reverter a situação, fidelizar e encantar o cliente. Como diz Bill Gates, seus clientes insatisfeitos são sua maior fonte de aprendizado”, finaliza Noronha.

*José Ricardo Noronha

É vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Tem como sonho e missão transformar a carreira e a vida de milhares de profissionais e os resultados de vendas de empresas através do compartilhamento de lições, experiências, dicas e da sua própria história de superação pessoal.

Formou-se em Direito pela PUC/SP e tem MBA Executivo Internacional pela FIA/USP. Possui especialização em Marketing,Empreendedorismo, Empreendedorismo Social e Vendas pela Vanderbilt University (Owen Graduate School of Management) e atua como professor dos Programas de MBA da FIA e também do Programa de Educação Continuada do Corretor de Imóveis do CRECI/SP.

Escreveu os livros "Vendedores Vencedores" e "Vendas. Como eu faço?", que contam com a participação especial de experts como Gustavo Cerbasi, Robert Wong, Eugenio Mussak, Raul e James Hunter, entre outros. É considerado um dos 5 maiores palestrantes e professores de vendas do Brasil.